domingo, 25 de março de 2012

Este blog foi feito pelas alunas:

Fabiana Bustamante - 2ºD
Gabriela Silva de Santana - 2ºE
Gabriela Simidamore Ferreira - 2º E

Elódea



Lamina para a análise da Elódea


Nome científico: Egeria densa
Originária da América do Sul, sendo nativa a leste dos rios Paraná e Paraguai. Elódea é uma planta aquática submersa enraizada, podendo também viver de forma livre.Multiplica-se com facilidade por fragmentação do caule, que é muito frágil, sendo esta sua principal forma de reprodução.
 
 
 
 
CURIOSIDADES
 
  • Elódea (nomes científicos: Egeria densa, Egeria brasiliensis) é o nome genérico dado a determinadas plantas aquáticas submersas que são do grupo das angiospermas. Muito utilizada na ornamentação de aquários e lagos artificiais, é comum encontrá-las à venda em casas de pesca e aquarismo. É uma monocotiledônea da família Hydrocharitaceae. Há pessoas que costumam confundi-la com “alga”, devido sua semelhança com algumas espécies de algas talosas, mas a Elódea está inserida no Reino das Plantas, enquanto que, a maiorias das algas pertencem ao Reino Protista. Isso permite dizer que a Elódea possui um conjunto de características diferentes da maioria das algas, ao ponto de colocá-la em um reino diferente daquele em que grande parte das algas está inserida.
 
  • Essa planta é muito indicada para iniciantes em aquário, pois é muito resistente, talvez a mais popular. Prefere pH acima de 7,0, mas suporta 6,5 a 7,5, e 8 a 18°DH. Não gosta de água muito quente 15 a 25ºC. Pode atingir 50cm de comprimento mas é só corta-lá e plantar de novo. Com luz natural normalmente floresce.
 
 


Visão microscópica das fibras da Elódea

Polén


O pólen  é o conjunto dos minúsculos grãos produzidos pelas flores das angiospermas (ou pelas pinhas masculinas das gimnospermas), que são os elementos reprodutores masculinos ou microgametófitos, onde se encontram os gametas que vão fecundar os óvulos, que posteriormente irão se transformar em sementes.
Características do pólen
Os grãos de pólen são normalmente arredondados, embora os dos pinheiros sejam alados, e podem ser muito pequenos, apenas alguns micra. O menor grão de pólen conhecido é o do Myosotis, com cerca de 6 μm (0.006 mm) de diâmetro. A forma e ornamentação dos grãos de pólen é típica de cada família ou mesmo espécie de plantas.
O pólen contém uma grande proporção de proteínas (16 a 40 %) contendo todos os aminoácidos conhecidos, assim como numerosas vitaminas, principalmente as vitaminas C e PP, sendo a principal fonte de alimentação das abelhas. Outro importante produto fabricado com pólen é a geleia real. Esta composição do pólen pode ser responsável pelas alergias que lhe são atribuídas.
Pesquisas recentes indicam que o pólen é o alimento mais completo e valioso da natureza, pois além de conter todos os aminoácidos essenciais ao organismo humano, também é rico em oligoelementos minerais, fibras, hormônios vegetais e vitaminas (conforme mencionado anteriormente). O pólen também estimula o funcionamento de todos os órgãos internos, melhorando, inclusive, o desempenho sexual. Tem valor nutritivo muito superior à carne ou à proteína de soja. Possui propriedade antioxidante, antianêmica e auxiliar no tratamento preventivo da Prost atitem. Pode ser utilizado no tratamento de anemias profundas visto que eleva rapidamente a taxa de hemoglobina no sangue.

 
Estrutura e formação do pólen
Os grãos de pólen são produzidos por meiose no microsporângio das plantas angiospermas, que é o estame, ou a escama masculina das gimnospérmicas.
Cada grão de pólen é um gametófito que contém dois núcelos haplóides, um maior que corresponde a uma célula vegetativa e outro menor que irá formar os gametas, que irão fecundar a oosfera e célula média, gametas femininos encerrados dentro do óvulo.
Esta estrutura bicelular encontra-se dentro de numa parede de celulose, a intina, recoberta por um invólucro muito resistente de esporopolenina, um biopolímero ligado a ceras e proteínas. Esta camada externa é denominada exina e é composta de três partes:
  • tectum, que contém os elementos esculturais que dão a forma exterior ao grão de pólen;
  • columelas, uma estrutura em forma de colunas; e
  • base, uma estrutura sólida formada sobre a intina.
Este invólucro possui ainda pequenas aberturas (pontos de menor resistência) por onde sairá o tubo polínico, que penetra no estigma para fecundar o óvulo.
Monossulcado
Um grão de pólen monossulcado é aquele que apresenta apenas uma abertura na sua exina. É o tipo polínico predominante entre as Monocotiledôneas e alguns grupos basais de Dicotiledôneas. Acredita-se que seja o tipo mais primitivo de grão de pólen, do qual todos os outros teriam sido originados. Esta teoria é corroborada pela paleontologia, que constata a presença deste tipo de grãos de pólen e sua predominância desde os primórdios da história evolutiva das Angiospermas.
Trissulcado
Grão de pólen trissulcado é aquele que apresenta 3 sulcos em sua exina. É o tipo polínico predominante entre as Dicotiledôneas, sendo raros entre algumas famílias basais, em outras famílias como Asteraceae e Malvaceae, e entre as Monocotiledôneas. A possibilidade do tubo polínico desenvolver-se a partir de 3 pontos diferentes do grão de pólen parece facilitar a fertilização dos pistilos, o que leva a crer que o pólen com 3 aberturas teria sido um aprimoramento de um modelo polínico mais primitivo, com 1 abertura, observado em tais famílias basais.